Cada Igreja está submetida também a uma autoridade regional, o Santo Sínodo Local. Por outro lado, os patriarcados têm a liberdade de buscar a solução de seus problemas específicos com o máximo de autonomia, podendo inclusive substituir seus próprios bispos, até mesmo o patriarca, o arcebispo ou o Metropolita que dirija esta instituição. A Ortodoxia aceita a existência de sete Concílios Ecumênicos – os de Nicéia, Constantinopla, Éfeso, Calcedônia, Constantinopla II, Constantinopla III e Nicéia II.
Há pelo menos quatorze Igrejas Ortodoxas Autocéfalas – as quatro mais antigas, ou seja, Constantinopla, Alexandria, Antioquia e Jerusalém (todas elas constituem patriarcados); bem como as dez Igrejas Ortodoxas que surgiram ao longo do tempo: Rússia, Sérvia, Romênia, Bulgária, Geórgia (estas também são consideradas patriarcados), Chipre, Grécia, Albânia e República Tcheco-Eslováquia (estas últimas são lideradas por um arcebispo ou por um Metropolita).
Seus rituais são constantemente revestidos de pompa e constituem a essência da fé ortodoxa. A parte musical dispensa os instrumentos, expressando-se apenas através dos cantos realizados por corais. A ortodoxia não permite o uso de imagens esculturais na decoração, somente pintura sobre madeira representando os santos, Jesus e sua mãe, Maria. Surgiram nas diversas Igrejas, devido à sua autonomia, as mais variadas cerimônias eclesiásticas, que correspondem mais à diversidade das línguas e das culturas regionais, do que a qualquer discordância doutrinária. Os cinco rituais mais importantes são o bizantino – encontrado na maior parte das Igrejas Ortodoxas -, o alexandrino, o antioquino, o armênio e o caldeu.
Ao contrário do Catolicismo, para a Igreja Ortodoxa o Espírito Santo provém do Pai, mas não está ligado ao Filho; o purgatório não existe e os ortodoxos não crêem na virgindade de Maria, embora admitam sua elevação aos Céus. Na estrutura clerical, apenas os bispos são obrigados a manter o celibato, os padres são liberados para o matrimônio, desde que este se dê antes da sua ordenação.
No Brasil a Igreja Ortodoxa desembarcou junto com os imigrantes árabes. A primeira instituição foi edificada em São Paulo, no ano de 1904. A imponente Catedral Ortodoxa foi aberta ao público em 1954, no auge da celebração do IV Centenário da metrópole.
Fontes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Ortodoxa
http://www.ecclesia.com.br/igreja_ortodoxa/index.html
http://www.brazilsite.com.br/religiao/outras/ortod.htm
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